De 22 a 24 de outubro, a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) sediou a 26ª Semana da Física, evento voltado a estudantes de graduação e pós-graduação. Com o tema “100 Anos de Mecânica Quântica: Entre o Real e o Imaginário”, a programação incluiu palestras, minicursos e apresentações de trabalhos desenvolvidos pelos alunos.
Segundo o professor Alexandre Camilo Júnior, coordenador do evento, o tema desta edição celebra o centenário de um dos mais importantes campos de estudo da Física, com grande impacto teórico e diversas aplicações práticas em áreas, como medicina e telecomunicações.
A programação da Semana, de acordo com o professor, contemplou discussões sobre aspectos teóricos e metodológicos da Física, como o uso da inteligência artificial no planejamento da pesquisa científica, e também explorou conexões com outras áreas do conhecimento. “Um dos objetos da Semana é levar aos alunos temas que não são normalmente apresentados nas disciplinas regulares, além de trazer pesquisadores de outras universidades para palestras e promover interação dos alunos de graduação com os de pós-graduação”, destaca. Para ele, o evento é uma das formas de tirar o curso da sala de aula e mostrar o que existe além, “por isso sempre incentivamos que os alunos desenvolvam algum projeto de Iniciação Científica”, acrescenta.
Entre os participantes, a mestranda em Física Gabriela Kobelnik Martins apresentou sua pesquisa na mostra de pôsteres e destacou a importância da Semana da Física como espaço de troca e socialização científica. “É uma oportunidade de conhecer outros grupos de pesquisa e o trabalho dos colegas. Muitas vezes, a gente fica restrito ao nosso grupo e não conhece o que os outros estão fazendo. Também é interessante quando os professores vão conhecer as pesquisas dos alunos. Esse contato funciona como uma preparação para outros eventos científicos, como o Eaic”, afirmou.
O estudante Natan Cordeiro da Silva, do terceiro ano do Bacharelado em Física, participou pela primeira vez da sessão de apresentações orais do evento e destacou o impacto da experiência na formação acadêmica. “É algo que acaba sendo divertido, pois não é algo muito formal. É uma forma de treinar o que a gente aprende em sala. Quando você precisa expor sua pesquisa ao público, você aprende ainda mais. É diferente de uma prova; é preciso realmente dominar o assunto para conseguir explicar com clareza”, contou.
Texto e fotos: Gabriel Spenassatto
















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